“NÃO RESPONDE PRO TEU PAI”, era a frase que eu escutava de minha mãe e avós todas as vezes que eu discordava de uma decisão. O ser humano nasce pronto pra responder. Quando a gente passa no vestibular, respondemos com manifestações de alegria. Quando morre um ente querido, respondemos com pranto. Alguns, quando tropicam no pé da mesa, xingam a mãe de alguém. E assim nós vivemos respondendo aos diferentes estímulos que a vida nos traz.
Deus é o maior de todos os estímulos; somos estimulados a adorá-lo todas as vezes que ele se revela, e isso acontece através da Bíblia e das coisas criadas.
Essa resposta que damos a Deus, certa ou errada, nós chamamos de religião. Aliás, essa resposta é inerente ao ser humano. Religião é nada mais nada menos que uma resposta ao estímulo de Deus. Umas respondem melhor que outras; umas dão respostas mais completas, outras, mais sucintas; e a maioria dá resposta errada. Ao invés de adorar o criador, adoram a vaca, o sol, a lua, a si mesmas, e assim por diante.
As pessoas que respondem da mesma maneira costumam se juntar, e dão nomes para si. Daí surgem as placas das igrejas: presbiteriana, batista, Assembléia de Deus, Católica, Hinduísmo.
Por esse motivo, não podemos sair por ai “descendo o sarrafo” na religião; dizendo que ela é o mal da humanidade, a causa das guerras, e que há diferença entre religião e igreja.
A religião é boa quando tem respostas bíblicas, e ruim quando responde diferente do que Deus quer. Por isso, existem religiões boas e ruins.
O mal da humanidade e a causa das guerras é o pecado que habita no ser humano. É o mesmo pecado que desvirtua a religião.
Ora, se todos nascemos em pecado e estamos contaminados por ele, como poderemos achar a resposta certa?
Cristo é o caminho e o Espírito Santo nos guiará por ele.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos”. Salmo 119:105