sábado, 1 de novembro de 2014

O certo é certo, mesmo que ninguém esteja fazendo.

No começo do ano, a Controladoria Geral da União (CGU) lançou uma campanha nas redes sociais com o seguinte cunho: Diga não ás pequenas corrupções, tais como: falsificar carteira de estudante, roubar TV a cabo, furar a fila, colar na prova, tentar subornar o guarda para evitar multas, etc. Fiquei imaginando o quanto o brasileiro é corrupto, pois conheço centenas de pessoas que cometem esses pequenos delitos. E me lembrei de uma frase do rev. Herminstem M. P. Costa que dizia que o governo é corrupto porque a população é corrupta. Faz todo sentido, porque nosso governo é fruto do nosso meio; eles não caíram de pára-quedas, e nem são extraterrestres. Eles foram eleitos pela sociedade de onde nasceram, cresceram, estudaram e aprenderam a ser corruptos. Isso tudo acaba virando um ciclo vicioso: os líderes são corruptos porque o povo é corrupto; e o povo é corrupto, pois se espelha na sua liderança corrupta. E agora? Como quebrar esse ciclo? Quebraremos levando a sério a palavra de Deus, inclusive naqueles pequenos delitos anunciados pela CGU. Levar a sério significa ter um trabalho imenso pela frente, significa uma aproximação intensa de Deus, significa ver muita gente rindo da nossa cara dizendo que somos “trouxas”. E se não podermos mudar o tipo de governo em 2015, seremos, pelo menos, como pequenos baluartes da verdade espalhados pelo Brasil afora. Seremos como marteletes impingindo em suas lembranças o juízo do Supremo Criador.

sábado, 4 de outubro de 2014

DEUS QUER QUE VOCÊ PEÇA

Deus sabe todas as coisas. A Bíblia diz assim: “ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda” (Salmo 139:4). Isso pode até parecer desmotivador para quem vai fazer seus pedidos em oração, mas vamos olhar por outro ângulo. Pedir é importante para quem ora; repare nos benefícios dos pedidos: a) pedir fará você refletir sobre os reais motivos do seu pedido; b) pedir fará você avaliar o seu redor e tentar ver como Deus pode respondê-lo, pedir fará você se mexer para colaborar na conquistar do pedido (afinal de contas, não é hábito de Deus fazer as coisas caírem do céu sem que você tenha sua participação e responsabilidade); c) pedir fará você se aproximar de Deus, fará você orar mais porque você deseja muito que Deus te conceda o pedido; d) pedir fará você refletir sobre a resposta negativa que Deus porventura possa te dar - um pedido negado fará você pedir sabedoria para entender e aceitar os propósitos dele; e) um pedido concedido fará você orar mais agradecendo. 
Aliás, não limite seus pedidos achando que uma coisa ou outra é demais para você, deixe que Deus avalie isso; e não deixe que sua indignidade te afaste dos pedidos. Apesar de não sermos dignos de absolutamente nada, deixe que Deus avalie o que pode te dar ou não. Limitar os seus pedidos fará você orar menos, procurar menos, exercitar-se menos e receber menos respostas do Pai celestial.
Eu me atrevo a dizer que, contanto que o pedido não seja pecaminoso, podemos pedir qualquer coisa a Deus. Vou repetir: podemos pedir qualquer coisa a Deus. Isso serve para qualquer pessoa em qualquer grau de maturidade espiritual. Uma pessoa que more numa favela e peça uma Ferrari zero quilômetro, amadurecerá com a resposta que o nosso Senhor der. Não existe resposta de Deus que não seja boa, santa e justa; não existe resposta que não edifique seus filhos. Uma pessoa imatura na fé irá beneficiar-se dos seus próprios pedidos imaturos, pois seus pedidos o farão te contato com os pensamentos de Deus representados nas Suas santas respostas.
Fazer pedidos a Deus amadurece, santifica.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LEI E GRAÇA

Quando se fala no assunto de Lei e Graça, normalmente as pessoas pensam da seguinte forma: LEI = Velho Testamento, GRAÇA = Novo Testamento. Essa forma simplista de pensar pode causar dúvidas se houve salvação pela graça no Velho Testamento. É óbvio que os crentes do Velho Testamento também foram salvos pela graça. Então, como podemos entender a relação que a Lei tem com a graça tanto no Velho quanto o Novo Testamento? Vamos ilustrar essa questão com uma metáfora.
Imaginem a construção de uma casa. Antes de qualquer coisa é preciso estabelecer o alicerce, depois construímos as paredes com as suas respectivas colunas e vigas, depois o telhado e por fim o acabamento. Os pedreiros utilizam ferramentas para executar a obra, como: escoras para as vigas, betoneira para misturar o concreto, andaimes para os serviços em lugares altos. Depois de pronta, a casa fornece conforto e prazer aos seus moradores.
A Lei e a graça funcionam da mesma maneira. Podemos chamar a casa pronta de ‘graça’ dando prazer e conforto aos cristãos. Toda a etapa de construção chamaremos de Lei. Podemos chamar as ferramentas utilizadas na obra de ‘Lei cerimonial’, e as colunas e vigas de ‘Lei moral’. Os construtores são os cristãos do Velho Testamento. Depois de pronta, não precisamos mais dos andaimes, nem das betoneiras; ou seja, não precisamos mais da Lei cerimonial. As vigas e colunas (Lei moral), no entanto, sustentam toda a construção; por isso são essenciais em todo o tempo.
Deus lançou mão de ferramentas e construtores para construir a ‘era da graça’; dando conforto e prazer aos cristãos. As Leis cerimoniais eram as ferramentas que ergueram as colunas da verdade e as vigas da salvação. Os construtores não trabalham mais, terminaram a tarefa. Não precisamos mais de engenheiros e técnicos; por isso não temos mais profetas e sacerdotes como no Velho Testamento. Contudo, repare que os construtores almoçam no meio da obra enquanto constroem, eles festejam um bom churrasco depois de ‘bater a laje’, e dormem entre os tijolos. Ou seja, dormir, comer e festejar são coisas que nós fazemos dentro de nossas casas prontas, e que, no entanto, foram vividas na fase da construção. Por isso, podemos dizer que a graça existia no Velho Testamento, mas de forma rudimentar. Hoje a casa está completa em Cristo Jesus; e é por isso que Deus exige muito mais de nós no Novo Testamento do que no Velho. A Graça aumenta a nossa responsabilidade, intensifica a Lei moral. É lógico, temos mais conforto e recursos do que os construtores. Repare como os seguintes versículos demonstram que a exigência da Lei é maior hoje: “novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como EU vos amei...” (João 13:34); “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem...” (Mateus 5:44)
A Lei revela a graça e a graça exige a Lei. Que o Supremo Arquiteto seja louvado pela sua sabedoria.